Domingo passado entendi o real sentido da expressão “Seguro morreu de velho.”
Fui fazer a prova do concurso para o Ministério da Fazenda, entrei, assinei a lista de presença, sentei lá e enquanto aguardava o início da prova comecei a observar os outros candidatos, e consequentemente comecei a ficar envergonhado. Como de praxe levei apenas o que julgo necessário para fazer uma prova o que compreende duas canetas pretas, mas os outros candidatos estavam neuroticamente prevenidos. Depois de mim o cara que tinha menos canetas tinha quatro mas o destaque não era ele.Ao meu lado direito havia uma menina que trouxe todo o estoque da papelaria do pai. Ela trazia consigo todos os modelos de caneta já fabricados pela humanidade, da bic a Mont blanc, sem contar as lapiseiras (umas 15), borrachas, canetas marca texto, corretivo, até post it, tudo muito bem acomodado dentro de uma necessaire. Não era um estojo comum, era uma necessarie enorme para caber tamanha a quantidade de objetos. O fiscal da prova logo a advertiu que ela não poderia fazer a prova com aquele trambolho em cima mesa e que deveria pegar somente o que fosse utilizar. Ela então começou um difícil processo de seleção do material que utilizaria para marcar o X no cartão resposta, tirou uma caneta, depois mais três, achou que não era o bastante pegou mais uma pra arredondar cinco, depois foi a vez das lapiseiras, uma 0.5 não, não foram duas, depois mais quatro 0.7 pra garantir, somou a isso mais duas borrachas e começou a acomodar todo aquele material na diminuta mesa na qual deveria fazer a prova, nem preciso dizer que a gravidade chamou todo o material ao chão o que fez o fiscal indagar:
Fiscal - Caramba! Você vai usar isso tudo?
Candidata – Ahh cara, sabe como é né? Seguro morreu de velho, vai que uma caneta falha???
Na boa, para!!!
Cara, uma caneta falhar: beleza, acontece;
Duas: estranho, mas pode ser;
Agora se a terceira caneta começar a falhar Deus ta tentando te dizer que não é pra você fazer essa droga de prova!!! Por favor ouça antes que ele faça a quarta falhar.
Fui fazer a prova do concurso para o Ministério da Fazenda, entrei, assinei a lista de presença, sentei lá e enquanto aguardava o início da prova comecei a observar os outros candidatos, e consequentemente comecei a ficar envergonhado. Como de praxe levei apenas o que julgo necessário para fazer uma prova o que compreende duas canetas pretas, mas os outros candidatos estavam neuroticamente prevenidos. Depois de mim o cara que tinha menos canetas tinha quatro mas o destaque não era ele.Ao meu lado direito havia uma menina que trouxe todo o estoque da papelaria do pai. Ela trazia consigo todos os modelos de caneta já fabricados pela humanidade, da bic a Mont blanc, sem contar as lapiseiras (umas 15), borrachas, canetas marca texto, corretivo, até post it, tudo muito bem acomodado dentro de uma necessaire. Não era um estojo comum, era uma necessarie enorme para caber tamanha a quantidade de objetos. O fiscal da prova logo a advertiu que ela não poderia fazer a prova com aquele trambolho em cima mesa e que deveria pegar somente o que fosse utilizar. Ela então começou um difícil processo de seleção do material que utilizaria para marcar o X no cartão resposta, tirou uma caneta, depois mais três, achou que não era o bastante pegou mais uma pra arredondar cinco, depois foi a vez das lapiseiras, uma 0.5 não, não foram duas, depois mais quatro 0.7 pra garantir, somou a isso mais duas borrachas e começou a acomodar todo aquele material na diminuta mesa na qual deveria fazer a prova, nem preciso dizer que a gravidade chamou todo o material ao chão o que fez o fiscal indagar:
Fiscal - Caramba! Você vai usar isso tudo?
Candidata – Ahh cara, sabe como é né? Seguro morreu de velho, vai que uma caneta falha???
Na boa, para!!!
Cara, uma caneta falhar: beleza, acontece;
Duas: estranho, mas pode ser;
Agora se a terceira caneta começar a falhar Deus ta tentando te dizer que não é pra você fazer essa droga de prova!!! Por favor ouça antes que ele faça a quarta falhar.
Depois deste pitoresco fato, continuei scaneando a sala com os olhos e reparei outro detalhe: uns 90% das pessoas tinham petiscos. A grande maioria trazia um bombom, ou um pacotinho de Club Social, mas algumas pessoas incorporavam em sua plenitude o Seguro morreu de velho Style. Uma menina a minha esquerda portava um saco plástico, desses de mercado, e também foi avisada que não poderia fazer a prova com ele na mão, ela então argumentou que era um lanchinho pra ela comer durante a prova, e o fiscal a orientou a retirar o lanche de dentro e deixar na mesa, ela então começou a retirar os itens que vou listar abaixo:
- Uma caixa de suco Ades;
- Um pacote de salgadinho Torcida sabor cebola;
- Duas maçãs gala;
- Alguns bombons;
- Uma garrafa de água 500ml.
Eu juro, ela portava tudo isso!
O Fiscal se sentiu na obrigação de avisar a todos que poderiam lanchar durante a prova, foi o suficiente para começarem a surgir barras de chocolate, pacotes de biscoito recheado, frutas da estação, e etc...
- Uma caixa de suco Ades;
- Um pacote de salgadinho Torcida sabor cebola;
- Duas maçãs gala;
- Alguns bombons;
- Uma garrafa de água 500ml.
Eu juro, ela portava tudo isso!
O Fiscal se sentiu na obrigação de avisar a todos que poderiam lanchar durante a prova, foi o suficiente para começarem a surgir barras de chocolate, pacotes de biscoito recheado, frutas da estação, e etc...
Uma senhora puxou logo 7 barrinhas de cereal, um rapaz pegou sua mochila e retirou de dentro uma garrafa dessas de dois litros de água devidamente congelada, e eu ali sem nem um chiclete...
Achei uma falta de organização, até escrevi para a organizadora do concurso reclamando da desorganização do evento, a banca deveria juntamente com a distribuição dos candidatos nos locais de prova indicar que acepipe cada um deveria levar para o pic-nic, eu não estava ciente não levei nada...
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