Todos provavelmente devem saber que os produtores do blog se conheceram trabalhando numa empresa de serviços financeiros. E através dela, trago uma das histórias mais inusitadas que conheço (esta o Careca deve lembrar). Vale citar que este acontecimento deu início a um novo modelo de consultoria de RH (e a criadora está ganhando rios de dinheiro por isso, ehehe).
Acontecimento - era uma terça-feira, final do mês de agosto. Naquele dia, seriam realizados alguns processos de seleção para novos funcionários. Aqueles que foram convocados aguardavam no salão da loja, esperando o chamado do entrevistador. Eis que este surge e chama, em voz alta, pelos envolvidos na seleção, com seus respectivos sonhos de conquistar um emprego, num país de altas taxas de desemprego. Talvez seis, sete, no máximo oito presentes. O local de entrevista era minúsculo, o que dificultava qualquer tipo de dinâmica que necessitasse de um espaço mais amplo. Mesmo assim, determinada, a responsável pela entrevista não desanimou e pedia sempre que podia, para que alguns candidatos realizassem alguns movimentos mais aeróbicos. Um desses entrevistados, fazia estes movimentos com relevante precisão e vontade. Imitou sapo, cachorro, cantou música sertaneja, falou de sua vida. Fez diversas mímicas, expôs suas virtudes e defeitos, vendeu produtos fictícios. Chegou a entregar cartõezinhos com seu nome e profissão (técnico em refrigeração). Os que estavam ali, não entenderam nada, mas tentaram acreditar que o camarada buscava um emprego de carteira assinada, por isso a mudança de ramo. Já no final da seleção, o candidato teria voltado a entrevistadora e perguntado:
-Realmente é necessário isso tudo para fazer o cartão? A menina lá fora (promotora) falou que eu seria chamado para entrevista aqui dentro, e...
Entendam. O infeliz ao escutar a entrevistadora chamar no salão, as pessoas para entrevista, acreditou que era aquele o momento para preencher o cadastro. Imitou até jacaré! Tudo por causa de um cartão de crédito. Deu no que deu, eheheh...
