sexta-feira, 26 de novembro de 2010



Tá explicado porque a comida estava uma verdadeira "merda".

domingo, 7 de novembro de 2010

Lembra do Cavalo de Fogo?

Quem tem por volta de 30 anos hoje, provavelmente se lembra desse desenho animado que passava no SBT.



Para os mais novos (ou alienados) basta ver a abertura (link abaixo) pra entender do que se tratava o desenho:

http://www.youtube.com/watch?v=eRMij04LShU

Agora, tenho que fazer minhas considerações:

Puta merda! Ta certo que desenho animado não precisa ter nexo, mas Cavalo de Fogo supera todos os limites da sem-noçãozice.
Realiza a cena: você é uma criança que brinca feliz no quintal de casa quando do nada surge uma explosão de luz no céu. Do meio dessa explosão surge voando um cavalo roxo com a crina e cauda vermelhos. Ele vem na sua direção e te diz que você é princesa de um reino numa outra dimensão e que ele veio te buscar para que você derrote uma bruxa muito poderosa e tome posse de seu trono libertando o reino do mal.

Mano, qualquer criança normal sairia correndo, fazendo evoluções circulares com os braços acima da cabeça e gritando assim que rolasse a explosão;

Uma criança alcólatra sairia correndo, fazendo evoluções circulares com os braços acima da cabeça e gritando ao ver o cavalo roxo saindo de dentro dela;

Uma criança viciada em crack sairia correndo, fazendo evoluções circulares com os braços acima da cabeça e gritando assim que o cavalo falasse;

Mas no desenho isso não acontece.

No desenho o cavalo desenrola 3 minutinhos com a menina, ela para um pouquinho e pensa: "Tsc, tô fazendo porra nenhuma, bora lá!" Num tem nem aqueles 3 ou 4 episódios que o cavalo teria que desenrolar e mostrar que o povo do reino sofre nas mãos da bruxa Diabolin, pra sensibilizar o coração da criança e assim convencê-la a se engajar na luta Che Guevariana pela libertação do reino. Já nesta época,observamos uma certa banalização da conquista, não existe o galanteio romântico, não existe o ramalhete de flores, a caixa de bombons, a serenata e a poesia, é o puro e simples: "Bora cachorra?" e a putona ja monta no cavalo e se vai portal dimensional a dentro sem se importar com sua reputação, higiene pessoal, ou DSTs que possa vir a contrair (qualquer semelhança com o baile funk mais próximo de sua casa é mera coincidência).

Por isso caros leitores (vocês 3) fiquem atentos. Quem pensa que a filha engravidou de gêmemos com 7 anos de idade de um traficante de 25 anos porque ouvia a Tati Quebra-Barraco cantando "Dako é bom, Dako é bom..." preocupe-se, o perigo vem de onde menos se espera...

Em breve analisaremos os Backyardigans

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Eu não entendo...

Eu não entendo filme de terror!
Veja esta imagem:



Amigos leitores (todos os 3), sejamos racionais, nenhum ser humano razoávelmente equilibrado, vê uma mulher caída numa escada, se arrastando na sua direção, com a pele acinzentada e gemendo que nem o motor daquela Fiat 147 que seu avô comprou no leilão da Telerj, e pensa: FUDEU! UM FANTASMA!!!
Eu imagino que qualquer pessoa nessa situação sairia correndo até o telefone mais próximo afim de acionar o Samu, informando que uma senhora asiática rolou uma escada e provavelmente fraturou a coluna pois não consegue andar, e que você suspeita que algum fragmento de osso deve ter perfurado seu pulmão pois está cinza e com dificuldade em falar e respirar, mas no filme de terror isso não acontece!
Mesmo se considerarmos que tal ser seja uma criatura das trevas ela esta rastejando e gemendo, porque ninguém mete uma bicuda nos cornos dela? Porque as pessoas correm de alguém que esta rastejando? Porque as pessoas simplesmente não debocham? Imagina: A mulher leva 35 minutos para percorrer rastejando os 2 metros que a separam de você, quando ela chegar a centímetros você dá um passo pra trás seguido de uma gargalhada. Aposto que na terceira vez ela desiste!

E os filmes de exorcismo?

Todo mundo sabe que o Diabo foi banido pro inferno, que é tipo a penitenciária do Céu, e segundo relatos o inferno é um lugar horrível, cheio de almas feias e malvadas sendo punidas, com labaredas por todos os lados o que deixa o lugar com um calor insuportável. É tipo Bangu, mas sem aqueles esguichos que colocaram no calçadão pra amenizar o calor. O Capeta esta preso nessa masmorra sendo açoitado durante toda a eternidade até que finalmente ele consegue escapar e encontra abrigo no corpo jovem e tenro de uma menininha.



Mermão, no lugar dele eu iria encher a cara de cerveja e caçar umas mulheres por aí pra tirar o atraso, mas ele não. A diversão do Tinhoso é vomitar na cama, escalar paredes de costas e girar a cabeça de sua vítima 360 graus, enquanto um padre faz as orações e trâmites divinos para mandá-lo de volta pro inferno. Porra, não tem lógica! As pessoas dizem que o Diabo vive atentando as pessoas pra preencherem a face de toda sorte de bebidas alcólicas destiladas ou não, apostarem a vida nas mesas de Black Jack, e se entregarem aos prazeres da carne (me refiro a sexo desenfreado, e não a uma tarde na Churrascaria Oásis)mas quando ele tem a oportunidade de aproveitar tudo o que prega ele prefere vomitar no vestidinho da menininha?
Pra mim o Capeta não passa de uma bichona mentirosa!

Eymael, o democrata cristão, notaaaaa.....


É uma tremenda sacanagem o atual sistema das eleições. Tudo muito frio, sem emoção, com várias simulações (como aquela da bolinha de papel na careca), envoltas por discursos bonitinhos, mas que sempre morrem na praia, tal qual a Portuguesa de Desportos. Por isso sugiro algo mais empolgante e brasileiro, para que nós eleitores possamos vibrar ou xingar a cada apuração. Por que não usarmos como base a voz inigualável de Jorge Perlingeiro, (aquele do gritinho: - Beija-Flor de Nilópolis....... nota deeeeezzz), e realizarmos o processo de sucessão presidencial em plena Praça da Apoteose? Dividiríamos as notas dos candidatos por quesitos (Comissão Parlamentar de Frente, Jingle, Plano de Governo, Guarda-Mala e Porta-Cueca, Evolução da Corrupção, Conjunto das obras, Harmonia nas trocas de acusações, etc), onde nenhuma nota seria descartada. Ficaria amarradão em casa se, ao invés de ter que ficar com cara de idiota esperando o Bonner anunciar que 81% das urnas foram apuradas, depois 82%, depois 83%, 84% e por aí vai, pudesse acompanhar a apuração dos votos de forma mais vibrante, rabiscando as notas no painel que sai todas as Quartas-feiras de Cinzas no Meia-Hora. Já pensou poder gritar “Eu, eu, eu, O Serra se fud...”, ao tomar um 9.2 em Fraucatuas e Adereços?

Só no petisquinho

Formado em Zootecnia pela USP, pós-graduado em Harvard, e com MBA semi-presencial bolsista pela Estácio, Dr. Pet nos apresenta um currículo suficiente para encabeçar o posto de maior conhecedor das rotinas animalescas do Brasil. Tais técnicas podem ser observadas semanalmente na rede do bispo Macedo, para delírio dos labradores, gatos siameses e curiós de plantão. O camarada tem tanta lábia no “teti-a-teti” com os bichanos, que a comparação com a Super Nanny é inevitável (até acho que a parada é mais desafiante, já que há o risco de mordidas e arranhões). E eis que num desses domingos chuvosos e sem graça, coloquei-me a frente da TV e pus-me a acompanhar as habilidades deste grande educador de quadrúpedes e galináceos. Perplexo, não entendia como tal apresentava tanta facilidade em lidar com os bichinhos, já que jamais consegui fazer com que um vira-lata me desse a patinha, ou uma calopsita pousasse em um dos meus ombros. Mas bem, fui tentando descobrir algo que pudesse ser o “pulo do gato” do Dr. Pet. Nada de ameaças de puxar o rabo, nada de dar calmante, nada de hipnoses, tão pouco montagens. Percebi que todo o conhecimento tácito e explícito do adestrador de canários é envolto na simples arte milenar de oferecer “petisquinhos” ao animal. É como dar doce a uma criança, é como se você votasse no Serra para acalmá-lo, é como dar uma Brahma para o Zeca Pagodinho. Nada de livros, equações ou diagramas. Basta passar um “Biscrock” pelo fucinho da fera que funções como deitar, rolar, fingir-se de morto e levantar a patinha são prontamente atendidas. Interessante é ver pessoas desesperadas diante da vida rebelde que levam seus bichinhos de estimação recorrerem ao Mr. M da fauna brasileira, que num simples lançar de biscoitinho, resolve o problema, dá um afago no bichano para valorizar a matéria, deixando o dono com aquela carinha de bobo, a pensar: “era só isso? Por que não comprei logo aquele Whiskas, sabor fígado”?

domingo, 31 de outubro de 2010

Constantine brasileiro


Ele tem olhos verdes,
Ele tem a bíblia como arma,
Ele tem coragem,

Ele só não tem uma professora de português!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Equipe São Paulina de luta olímpica.


Safadeenhos esses meninos!




EDIT: Fuçando a internet, achei o autor desta peça e como é boa, vou dar os créditos. ficou PHODA!

http://piras.com.br/

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O acessório do capeta.


Antes de tudo peço desculpas aos nossos leitores (todos os quatro) pela demora nos posts, mas meu trabalho estava arrancando uma tira de couro do meu corpo por dia e o cansaço não me deixava raciocinar, porém, hoje vindo para o trabalho aconteceu uma coisa curiosa e queria dividir com vocês.

Desci do ônibus e, enquanto ainda caminhava sonolento pela rua, uma mulher para na minha frente e grita: “PORRA!”. Assustado, perguntei o que eu tinha feito, E então, ela grita novamente: “A VONTADE QUE EU TENHO É A DE TE MATAR!”. Rapidamente atravessei a rua e fiquei observando aquela mulher que tinha tanto ódio de mim sem motivos. Então reparei que a mulher falava em um daqueles fones de ouvido para celular e a pessoa que ela tinha tanto ódio não era eu. UFA! Se ela expressar sua maldade em cada gota de cuspe que ela jogou na minha cara enquanto gritava, a pessoa que estava do outro lado da linha “ FUDIDA”!

Isto me fez pensar no caminho por que as pessoas usam aquela merda na rua? É muito mais fácil levar o celular até as orelhas do que ficar com aquela merda de fone dando susto nos outros. E se eu estou armado? E se eu tenho naquele momento um vidro de ácido nas mãos? Mato ela e ainda alego defesa pessoal.

Quando estava entrando no prédio onde trabalho, o homem da portaria vira-se na hora que eu estou passando e diz: “Doze, meia-cinco”. Logo esbravejei: “PUTA QUE PARIU! JOGUEI NO MACACO TAMBÉM E NÃO CERQUEI O GRUPO!” O rapaz olha para mim e pergunta do que eu estava falando e nesse momento percebi que o maldito estava falando no celular com aquela merda no ouvido. Logo, abri um arquivo de texto e comecei a registrar tudo que tinha acontecido hoje.

Enquanto escrevia minhas baboseiras, uma funcionária da empresa passa pela minha mesa e diz: “Eu quero ir, mas o Zé Maria não me leva. Ele deve ter esquecido de mim”. Para o bem dela, torço muito que ela também esteja usando o acessório do capeta ou, mais cedo ou mais tarde, terei que usar um retalho de pano preto no ombro em forma de luto.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

domingo, 11 de julho de 2010

Contos do baile Funk: "O ser de luz"

Funkeiros estão (espiritualmente falando) um passo a frente de todos os outros seres humanos e como um mantra, o funk vem convertendo a cada dia mais adeptos.
Esses dias eu estava no ônibus e parou, a umas 4 cadeiras de distância, um convertido. Ele puxou seu celular e começou a emanar mantras por todo o ônibus. Confesso que fiquei na dúvida se era um celular ou um trio elétrico disfarçado pois aquele Nokia alcançava mais decibéis do que todas as vuvuzelas do Green point na hora do gol do Brasil. Logo, comecei a prestar atenção no que o profeta dizia.
O instrumental era ensurdecedor e seus graves faziam tremer meu cérebro até que de repente, o profeta começa a falar. Eu, um ser de pouca luz, não conseguia entender o que ele dizia. O profeta repetia incessantemente:

Tchurunanunglanver maroulevre,
Vendo Chokito marouglive.”

depois de fazer uma cara de “Loading, please wait”, uma senhora que estava ao meu lado com um sorriso estampado no rosto comenta: “ele está falando em línguas”. Neste momento, tenho certeza que fiz cara de “ERROR 404” e, pra não começar um assunto, “peguei no sono” subitamente mas aquelas palavras ecoavam na minha cabeça.
Continuei ouvindo as palavras do sábio funkeiro até que prestei atenção em um trecho de sua pregação:

“Roubaram minha caixa de bambãuo,
de serenata de amor,
considerado, aquele rap,
cato garrafas,
Magalhanzê.”

Naquele momento abri os olhos e, quando olhei para os fiéis no coletivo, percebi que todos estavam com um sorriso nos lábios balançando a cabeça positivamente no ritmo da batida e eu, parado ali, me sentindo um merda pois era o único que não tinha entendido a mensagem. Com vergonha, não perguntei sobre o que se tratava para não atestar minha ignorância e, por sorte, cheguei ao meu destino: Enfim estava em casa.
Assim que entrei em casa, comecei a procurar na internet o profeta que tinha tanto escutado no ônibus até que o encontro. Ele chama-se Magalhães e é, dentro do Funk, o guru dos trabalhadores. Segue abaixo o video de seu mantra.




Nota: Este vídeo foi retirado do Youtube sem assintatura e por isso não temos como colocar creditos para quem fez. Mas se você está lendo isto, parabéns! o crédito é todo seu.
O site do final do video (bostaazeda.com) não existe mais.

sábado, 10 de julho de 2010

Manual de sobrevivência em botecos e bares.

Supondo que você jamais tenha ido a um bar com seus amigos. Esse é o seu manual de sobrevivência!!

Pretendo com esse texto cobrir o mínimo das regras de etiqueta que envolvem ir a um bar. Tenho como base experiência suficiente para voltar com minha dignidade de qualquer um.

Chegada: Se foi o primeiro escolha uma mesa de onde possa ver as mulheres (do bar, e da rua). Caso não seja o primeiro sente-se da melhor maneira possível para ver todas as mulheres.

Início: Beba o que todos bebem. Ou a bebida mais cara que algum dos seus amigos esteja bebendo. Depois relaxe. Peça até fanta uva.

Durante: Tente ao máximo não ser o primeiro a ir ao banheiro. Você não quer demonstrar qualquer fraqueza perante a bebida. Nem mesmo fraqueza volumétrica. Caso seja o primeiro sempre comente de alguma mulher que você viu no caminho. De preferência nessa ordem: Mamadas, Tchucas, Emos, Roqueiras, Pattys e Gordelícias. Fora isso volte beba, e não diga nada.

No banheiro:

Na fila – Homem não faz amizade na fila do banheiro. Você quer no mínimo mijar. Olhe o relógio, celular, pro chão, whatever! E em hipótese alguma penteie os cabelos. Sua Bixa!

Lá dentro – Se houverem vários miquitórios escolha o mais distante possível de outro macho. Se houver casinha com vaso e porta use-a! Em caso de impasse use o mictório mais próximo a porta, caso a casinha não tenha porta não use sob nenhuma circunstância. Nos casos de haver um único modus operanti para aliviar-se use-o! Caso alguém entre nunca olhe para trás! Olhando para trás passará a mensagem de que espera alguém chegar seu gay!

Hora da conta: Sempre divida pelo número de homens na mesa. Salvo se houverem mulheres não comíveis por quaisquer motivos. Do contrario inclua-a na divisão.

Esse é mínimo para sobreviver. Seja filizz!!

Obs. Nunca beba o seu juízo. Ou nunca mais serás convidado para nada.