
Antes de tudo peço desculpas aos nossos leitores (todos os quatro) pela demora nos posts, mas meu trabalho estava arrancando uma tira de couro do meu corpo por dia e o cansaço não me deixava raciocinar, porém, hoje vindo para o trabalho aconteceu uma coisa curiosa e queria dividir com vocês.
Desci do ônibus e, enquanto ainda caminhava sonolento pela rua, uma mulher para na minha frente e grita: “PORRA!”. Assustado, perguntei o que eu tinha feito, E então, ela grita novamente: “A VONTADE QUE EU TENHO É A DE TE MATAR!”. Rapidamente atravessei a rua e fiquei observando aquela mulher que tinha tanto ódio de mim sem motivos. Então reparei que a mulher falava em um daqueles fones de ouvido para celular e a pessoa que ela tinha tanto ódio não era eu. UFA! Se ela expressar sua maldade em cada gota de cuspe que ela jogou na minha cara enquanto gritava, a pessoa que estava do outro lado da linha “TÁ FUDIDA”!
Isto me fez pensar no caminho por que as pessoas usam aquela merda na rua? É muito mais fácil levar o celular até as orelhas do que ficar com aquela merda de fone dando susto nos outros. E se eu estou armado? E se eu tenho naquele momento um vidro de ácido nas mãos? Mato ela e ainda alego defesa pessoal.
Quando estava entrando no prédio onde trabalho, o homem da portaria vira-se na hora que eu estou passando e diz: “Doze, meia-cinco”. Logo esbravejei: “PUTA QUE PARIU! JOGUEI NO MACACO TAMBÉM E NÃO CERQUEI O GRUPO!” O rapaz olha para mim e pergunta do que eu estava falando e nesse momento percebi que o maldito estava falando no celular com aquela merda no ouvido. Logo, abri um arquivo de texto e comecei a registrar tudo que tinha acontecido hoje.
Enquanto escrevia minhas baboseiras, uma funcionária da empresa passa pela minha mesa e diz: “Eu quero ir, mas o Zé Maria não me leva. Ele deve ter esquecido de mim”. Para o bem dela, torço muito que ela também esteja usando o acessório do capeta ou, mais cedo ou mais tarde, terei que usar um retalho de pano preto no ombro em forma de luto.