
Tá explicado porque a comida estava uma verdadeira "merda".




xingar a cada apuração. Por que não usarmos como base a voz inigualável de Jorge Perlingeiro, (aquele do gritinho: - Beija-Flor de Nilópolis....... nota deeeeezzz), e realizarmos o processo de sucessão presidencial em plena Praça da Apoteose? Dividiríamos as notas dos candidatos por quesitos (Comissão Parlamentar de Frente, Jingle, Plano de Governo, Guarda-Mala e Porta-Cueca, Evolução da Corrupção, Conjunto das obras, Harmonia nas trocas de acusações, etc), onde nenhuma nota seria descartada. Ficaria amarradão em casa se, ao invés de ter que ficar com cara de idiota esperando o Bonner anunciar que 81% das urnas foram apuradas, depois 82%, depois 83%, 84% e por aí vai, pudesse acompanhar a apuração dos votos de forma mais vibrante, rabiscando as notas no painel que sai todas as Quartas-feiras de Cinzas no Meia-Hora. Já pensou poder gritar “Eu, eu, eu, O Serra se fud...”, ao tomar um 9.2 em Fraucatuas e Adereços?
Formado em Zootecnia pela USP, pós-graduado em Harvard, e com MBA semi-presencial bolsista pela Estácio, Dr. Pet nos apresenta um currículo suficiente para encabeçar o posto de maior conhecedor das rotinas animalescas do Brasil. Tais técnicas podem ser observadas semanalmente na rede do bispo Macedo, para delírio dos labradores, gatos siameses e curiós de plantão. O camarada tem tanta lábia no “teti-a-teti” com os bichanos, que a comparação com a Super Nanny é inevitável (até acho que a parada é mais desafiante, já que há o risco de mordidas e arranhões). E eis que num desses domingos chuvosos e sem graça, coloquei-me a frente da TV e pus-me a acompanhar as habilidades deste grande educador de quadrúpedes e galináceos. Perplexo, não entendia como tal apresentava tanta facilidade em lidar com os bichinhos, já que jamais consegui fazer com que um vira-lata me desse a patinha, ou uma calopsita pousasse em um dos meus ombros. Mas bem, f
ui tentando descobrir algo que pudesse ser o “pulo do gato” do Dr. Pet. Nada de ameaças de puxar o rabo, nada de dar calmante, nada de hipnoses, tão pouco montagens. Percebi que todo o conhecimento tácito e explícito do adestrador de canários é envolto na simples arte milenar de oferecer “petisquinhos” ao animal. É como dar doce a uma criança, é como se você votasse no Serra para acalmá-lo, é como dar uma Brahma para o Zeca Pagodinho. Nada de livros, equações ou diagramas. Basta passar um “Biscrock” pelo fucinho da fera que funções como deitar, rolar, fingir-se de morto e levantar a patinha são prontamente atendidas. Interessante é ver pessoas desesperadas diante da vida rebelde que levam seus bichinhos de estimação recorrerem ao Mr. M da fauna brasileira, que num simples lançar de biscoitinho, resolve o problema, dá um afago no bichano para valorizar a matéria, deixando o dono com aquela carinha de bobo, a pensar: “era só isso? Por que não comprei logo aquele Whiskas, sabor fígado”?